segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Muito diferente

Sabe qual a diferença entre ela e Física Quântica?
Física Quântica não é tão difícil de entender.

domingo, 19 de dezembro de 2010

A música do coração

Espalhando alegria com sua dança
Só por amor o coração batia
Em ritmo de sonhos e esperança
Em música de suave melodia

E pulsando na espera da herança
Desse amor que de fato merecia
Suspirava com a linda lembrança
De um futuro que quiçá existiria

Mas passou o tempo, a harmonia mudou
E o andamento não mais era Affettuoso
Ele, as batidas, desacelerou

E por fim deixou de ser carinhoso
De criar música não foi mais capaz
E hoje, silêncio é tudo que faz

v:0.1

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

We don't need no thought control, huh?

Enquanto muitos gostariam e
até tentam controlar a mente do outro,
eu só queria controlar a minha.

Distante o bastante

Eu não reconheço mais o teu rosto
Teu sorriso ao me ver já está gasto
Do nosso beijo, já nem lembro o gosto
De quando era quente, hoje ele é casto

Perto me queria, hoje quer o oposto
Aprecia os momentos em que me afasto
Eu tento, mas não estou mais disposto
A viver algo em que só me desgasto

Queria apenas saber a resposta
Motivo pelo qual de mim se afasta
Se estar ao meu lado foi pena imposta

Se já saltitou o que hoje se arrasta
Se essa distância pode ser transposta
Ou se é só meu amor que já não te basta

v.: 0.1

domingo, 12 de dezembro de 2010

Procurando errado

Eu tento encontrar uma outra pessoa
Para te tirar da minha cabeça
Não precisa ter cara, nem coroa
Só precisa ser antes que enlouqueça

Não posso deixar minha mente a toa
Nem que a minha esperança por ti cresça
Pois meu coração sempre te perdoa
Jamais importando o que aconteça

Mas se eu encontrasse esse outro alguém
Por quem eu pudesse me dedicar
A todos nós faria eu grande bem

Te deixaria em paz no teu lugar
Mas sei que não encontrarei ninguém
Enquanto nelas por ti procurar

v.: 0.1

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sem chance

Eu sei que não tenho chance.
Sério, eu sei!
Mas quando você me olha e sorri,
quando você segura minha mão e me beija o rosto,
tudo o que eu sabia, não sei mais...
e me dou outra chance.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Chambinho da Chambourcy

_ Ah! Se tu soubesses como eu sou tão carinhoso e o mui...
_ E quem te disse que eu quero o teu carinho?
_ </3

terça-feira, 30 de novembro de 2010

A tristeza do fim do dia

Triste é o anoitecer de cada dia
Em que não a percebo com meu tato
Seu olhar minha paz não acaricia
Nem seu perfume alegra meu olfato

Outro filme sem a sua companhia
Outra música, outro quadro, outro ato
São momentos de espera e agonia
E a solidão não é mais medo, é um fato

Ainda espero. Não sei se deveria
Com meu sonho estou perdendo o contato
Antes vivas e cheias de alegria

Suas cores já desbotam no retrato
Sempre soube, era você que eu queria
É fantasia. Só um sonho insensato

v.: 0.1

domingo, 21 de novembro de 2010

O ingrediente para paixão

O ingrediente que à paixão desperta
Sempre me atinge de forma tão forte
Enxerta no amor sensação de sorte
Mas da lógica faz ciência incerta

A sua meta ele mantem encoberta
Deixando a razão já inerte sem norte
Como um vilão que faz mal por esporte
Expõe o amante à intempérie certa

Transportando o intangível para perto
Finge fazer com destino um concerto
E em suas sensações me deixa absorto

Mas se eu fosse disso tudo liberto
Ainda em meu peito haveria um aperto
Pois sem essa dor, sentiria-me morto

v.:0.2

--
v:0.1
13 Eu sentiria no peito outro aperto

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quem não está disposto a perder

Quem não está disposto a perder
tudo por Amor,
põe tudo a perder.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Complexa

Ela é complexa como a tatuagem que vai montar.
Ela é tanto para se mostrar que mil olhos e dez mil mentes não podem desvendar.
A flor que perfuma o dia e a faca que vai te matar.
Uma mão que me agarra, e a outra a me empurrar.
Tudo isso enquanto seus olhos brilham.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Apreço escasso

Eu sei que aos teus olhos estou do avesso
E nossos ritmos em descompasso
Fracasso previsto desde o começo
Paixão arremessada do terraço

Na trajetória curta do arremesso
Antes da queda procura teu braço
Ou laço que alcance um recomeço
Mas tenta em vão, pois já é só cansaço

Confesso minha culpa em teu desapreço
Tirei meu valor e te dei em excesso
Não sobrou em mim sequer um pedaço

Por tanto merecer, não te mereço
O teu amor por mim eu mesmo impeço
Como estátua de gesso eu me estilhaço

v.:0.2

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v.:0.1
11 Restando em mim apenas o palhaço

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Como pode fazer isso comigo? Toda vez a mesma história!

Como pode fazer isso comigo? Toda vez a mesma história!
Gosto de você, mas as vezes você torna a convivência quase insuportável.
Você sabe o quanto tem me chateado e me decepcionado, e o que tem feito para mudar?
Não vejo esforço da sua parte, parece que para você tanto faz... parece que simplesmente não se importa! Isso que me mata!

Dói muito o que vou dizer, mas estou perdendo as esperanças com relação a você. Realmente acho que esse é o seu jeito e você nunca mudará.

Bom, era isso que eu tinha para te falar. Agora quero ficar só por um tempo. Quando a mágoa passar volto a falar com você, espelho.

O príncipe embaixador

Ser um príncipe e embaixador em terra estrangeira
certamente te garante enorme respeito e cuidados especias,
a menos que aquela nação esteja em guerra com a sua...
Aí você escolherá entre a perseguição dos estrangeiros
ou a deserção da pátria.

Você quer sobreviver?

_ Você quer sobreviver?
_ Não, senhor. Eu quero viver.

sábado, 16 de outubro de 2010

Te escrevo em silêncio

Quando te vejo, há tanto a ser dito
Um turbilhão que o coração palpita
Versos! Queria tê-los por escrito
De sentimentos que minha alma grita

De que contigo o dia é mais bonito
Das canções, tua voz minha favorita
Das paisagens, teu olhar mais infinito
E que o luar o brilho dele imita

Mas mantenho essas palavras restritas
Sabendo que é melhor que seja assim
Pois falando me acharia contrito

Assim deixo novamente inaudito
Te escrevo em silêncio dentro de mim
Pois certas coisas não podem ser ditas

v.: 0.2

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"Te escrevo em silêncio, dentro de mim. Pois certas coisas simplesmente não podem ser ditas." - Thays Horst
http://gavetaselixeiros.blogspot.com/2010/10/te-escrevo-em-silencio-dentro-de-mim.html

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3 Versos que eu queria ter por escrito
v.: 0.1

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Há coisas que não são por si só

Há coisas que não são por si só.
Muitas delas só serão se quisermos e fizermos com que sejam.
Devemos tratá-las como se já fossem para que se tornem o que esperamos que sejam.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Cumplicidade

A ideia é que eu seja mais que um amigo
E que você seja mais que uma amante
Sendo mais um do outro a cada instante
E tendo em comum qualquer inimigo

Não importando qual seja o perigo
Lado a lado será a nossa constante
Tendo ao outro como mais importante
Seremos sempre um do outro o abrigo

Ser um com você é o que eu ofereço
Fechado contigo a cada segundo
Independente do que há de vir

Com cumplicidade desde o começo
Seremos eu e você contra o mundo
Ou a favor, se você preferir

v.: 0.1

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um pé em cada plano

Ainda procuro o ponto onde o real e o platônico se interceptam
ou aos menos estejam próximos o suficiente para eu colocar um pé em cada plano.

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"Pensando bem, prefiro os amores no seu jeito platônico de ser." - Thays Horst
http://gavetaselixeiros.blogspot.com/2010/10/pensando-bem-prefiro-os-amores-no-seu.html

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A solidão atrás da porta

Atrás da porta a solidão se aperta
E observa os movimentos de perto
Pacientemente aguarda a hora certa
Quando vê meu coração descoberto

Com lâmina fria meu peito ela acerta
Para a cruel realidade eu desperto
Minha ferida sempre esteve aberta
O jardim que eu quero ainda é deserto

Só você pode fechar esse corte
Curar a ferida e trazer conforto
À solidão dar sentença de morte

E guardar meu coração em seu porto
Se não vem, ela não pode ser morta
Ela apenas volta para atrás da porta

v.: 0.1

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Canção de amor

Sentada à janela com o violão
A boa e velha palheta entre os dedos
Nos lábios o sussurro dos segredos
Da melodia que nasce ao coração

A letra é triste e cheia de emoção
Em meio as palavras revela seus medos
De sentimentos feitos de brinquedos
Por alguém que ela amaria em vão

Montando a base pro solo, ela inova
Escolhe um ritmo agradável e lento
Gravando tudo na mente, ela aprova

Ficou contente com esse momento
A música entendeu outra vez sua dor
Assim se fez outra canção de amor

--
v.: 0.1

O valor do elogio

O que dá ao elogio o verdadeiro valor
Não são as palavras, mas de quem vem o louvor

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Pra que serve o amigo

Pra que serve o amigo
Se não para dar a mão
Conte então comigo

terça-feira, 21 de setembro de 2010

A rosa e o espinho

Ele esperando ser correspondido
Só de pensamentos dela vivia
Com seus beijos sonhava a cada dia
O mundo com ela era mais florido

Ela com o coração protegido
Temendo sofrer, não correspondia
Pensando agir bem, tornou-se tão fria
Que o próprio amor por fim foi esquecido

Ele então de sonhar só se cansou
Mesmo sem flores seguiu seu caminho
Ela só na redoma continuou

Não amou a rosa só por medo do espinho
Ele foi feliz, embora mudado
Quando ela acordou já havia acabado

--
v.: 0.1

Abrindo a janela

Abrindo a janela
Com graça avistou na praça
A moça mais bela

Tempo do Amor

Meu relógio para mim mentiu,
ou então meu coração o faz
Um diz que ontem mesmo te viu
outro diz que foi tempos atrás

Paro e penso! O relógio tem razão
ontem estivemos juntos durante todo o dia
Paro e penso, e me diz o coração
se fosse ontem saudade assim não sentiria

O coração do homem é enganoso
mas não sei se é o relógio que me engana
Talvez nenhum deles seja mentiroso

Pode ser o tempo que causou todo o drama
Não por ser falso, nem por ser misterioso
mas porque o tempo é diferente pra quem ama

--
Soneto escrito anos atrás, ainda sem métrica.
Resolvi juntar ao blog para manter tudo em um mesmo lugar.
Penso em reformatá-lo um dia, quem sabe ^^

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pior do que não encontrar

Pior do que não encontrar o objeto que se procura
é não poder tê-lo quando se encontra.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Só na fotografia

De olhos abertos a observo um momento
Na foto capturo seu coração
Fecho os olhos e viajo em pensamento
Por cenas que veem à imaginação

Leve e suave como a brisa do vento
Desliza em campos de dentes de leão
Mas apesar do esforço e do que tento
Não a alcanço! Corre em outra direção

Se nem em sonho sou correspondido
Por que me ocupo em pensar em nós dois?
Antes não tivesse te conhecido

E meu mundo não te incluísse, pois
Pior que não achar o que sempre busquei
É não poder tê-la agora que a achei

v.: 0.1

sábado, 28 de agosto de 2010

Ao encontro do encontro

Por onde anda? Por que não veio até agora?
O que causa o teu atraso sem medida?
Tenho estado a tua espera, mas demora.
Será que vem? Será que está perdida?

Já tentei te encontrar no mundo a fora
E parece que está sempre escondida
Acho eu que o destino não colabora
Mas direi em que minha fé está erguida:

Se quiser me encontrar como eu te quero
Nosso encontro se dará alguma hora
Minha esperança te aguarda em torcida

Fora isso, só mais uma coisa espero
Quando chegar, por favor, não vá embora
Que fique para sempre em minha vida

v.:0.3

--
7 Será o destino quem não colabora?
v.:0.2

7 Eu acho que o destino não colabora
v.:0.1

A passagem entre as nuvens

Numa longa, fria, cinza e nublada tarde de inverno
ela foi a pequena passagem entre as nuvens
que abre caminho para os raios de um sol brilhante e aquecedor
mas assim como inesperadamente surgiu, inesperadamente se fechou

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Paradoxo

Paradoxo é eu querer que todas pessoas sejam como você,
de tão única e especial que você é.

domingo, 23 de maio de 2010

O Ciclo

Procuro...
Encontro.
Vibro!

Sossego.
Pondero...
Duvido...

Desisto!
Entristeço.
Desacredito...

Morro...

Desperto...

Repito!?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Angústia da noite

Está uma noite escura e fria lá fora
A lua sem brilho eu avisto pela fresta
Minha fé enfraquece em noites como esta
E em meu coração a incerteza aflora

O vento soprando, enquanto a alma chora,
Leva com ele a esperança que resta
E como a criança que perde uma festa
Sofro a angústia da noite que demora

Eu sei que a luz surgirá com a aurora
Que com seus raios o calor manifesta
Reanimando o coração machucado

Mas isso não me deixa consolado
Pois uma dúvida ainda me molesta
Será que sofre como eu sofro agora?

v.:0.2

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6 Leva aos poucos a esperança que resta
v.:0.1

terça-feira, 27 de abril de 2010

O renascer do meu eu-eu

Exatamente uma hora e trinta e quatro minutos passados do dia vinte e sete de abril de dois mil e dez, e mais uma vez a vontade de escrever o que sinto resolveu me cutucar.

Sempre nos piores momentos ela vem me perturbar, a mais inconveniente das minhas vontades. Minto, mas não vem ao caso. O fato é que ela surge porque o meu eu, o meu eu-eu mesmo - não o de fora, mas aquele de dentro, aquele que é desde as minhas primeiras lembranças, que a monotonia do cotidiano vai enterrando, que a chatice das pessoas vai apagando, que o beijo de balada e o romance por conveniência vai desbotando e deixando esquecido - vez em quando é despertado, e acorda tremendamente mal humorado. Ao contrário de mim que acorda e quer ficar calado, ele acorda e quer desesperadamente gritar. É inaceitável para ele o conformismo. Ele não quer menos que o máximo, não quer só sorrisos quando se pode ter as lágrimas, não quer só abraço quando dois podem ser um, não quer só beijo quando se pode dar e ter o coração inteiro servido em bandejas de prata.

Com sua inconformidade ele aperta meu coração miseravelmente e judia todas as minhas horas enquanto está no controle dos meus pensamentos. O pior? Eu sou uma mulher de malandro egocêntrica ou um Narciso masoquista, porque amo esse meu eu-eu. O outro eu é fachada, disfarce ou só uma proteção para conter o vazamento de sentimentos ou até mesmo um freio na expectativa para deixar a frustração mais suportável. Ele me promete o prazer infinito, o Elixir supremo, ao custo da vulnerabilidade total, da necessidade de baixar escudo, armadura, malha, camisa, pelo, pele, músculo e osso, expondo o coração a toda intempérie.

Neste exato momento ando de mãos dadas com ele. Nos mundos do meu pensamentos, nos meus universos paralelos contendo meus possíveis futuros - e quantas possibilidades - e a sua vida, a sua vontade e o amor que se propõe a dar me contagiam e me aquecem, animam minha alma e a esperança é plantada outra vez em um pequeno vaso, adubada com fé.

Coloquemos ao sol. Agora vamos esperar...
Mundo Pittônico das Ideias