segunda-feira, 14 de maio de 2012

Crítica

Critique toda minha poesia
Fale mal dos meus versos rimados
Aponte os erros de ortografia
Ria dos sonetos mal metrificados

Mas não julgue em nenhum momento
Nem o despreze e nem diga que minto
Nunca critique o meu sentimento
Pois você não sabe como eu me sinto

sábado, 12 de maio de 2012

Haikai do pra sempre

Será que se importa
De vir e nunca sair
Por aquela porta?

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Amor algoz

Meu amor fere quem ele quer bem
Feito um espinho de dentro pra fora
Que vai perfurando até que uma hora
Transpassa e aflora no peito de alguém

Apesar do espinho, tem flor também
Com agradável perfume, embora
Fosse melhor tê-la jogado fora
Pois vejo agora que não fez o bem

A dor que causa é tão aguda e forte
Que desatina também em meu peito
Seja esse, talvez, meu maior defeito

Abrir nela e em mim ferida de morte
E quanto mais próxima e mais querida
Mais fundo o corte; maior a ferida

v.: 0.1

terça-feira, 8 de maio de 2012

Concede-me essa dança?

Quero um romance que seja uma dança
Que deslize leve pelo compasso
Sendo conduzido com confiança
Não perca o ritmo e não erre o passo

Quero um romance com a semelhança
De dois ocupando um lugar no espaço
E que haja compreensão à leve nuança
Da troca de olhar ou toque de braço

No entanto é preciso pagar o preço
Treinar muito, todo dia - eu confesso
E parar e voltar desde o começo

Quem sabe, é o segredo para o progresso
Farei o possível ao meu alcance
Para ser como dança o meu romance

v.: 0.1
Mundo Pittônico das Ideias